Mais um post continuando a promessa de botar em dia tudo nas férias. O objetivo vai falhar com certeza, visto que não estou nem perto de acabar minha lista, mas vou continuar tentando.
Assim, o tema de hoje é visitas. Primeiro, uma visita de uma grande figura a Nantes. Na sequência, uma visita minha ao longínquo passado dos anos 70 na França. Comecemos.
Foi ótimo colocar o papo em dia e saber como andam as coisas em Marselha, como tem sido a experiência centralien dele.
Mas o melhor foi ter notícias e rever um grande amigo. Toda vez que alguém pergunta como nos conhecemos vem a história das aulas de cálculo e como apenas 6 meses bastaram pra formarmos toda uma conexão com a galera da UNICAMP que vinha pro DD nas Centrales.
A impressão que tive falando com ele dessa vez foi um tanto quanto estranha. Apesar de ele estar adorando o intercâmbio, não parecia muito animado com a École em si. Num argumento muito justo, ele disse que não entendia porque as pessoas não iam pras cidades que focavam mais seus cursos, já que ele tinha várias matérias de química e a gente várias de mecânica que nunca usaríamos. Em termos de integração com os franceses ele pareceu bem feliz, disse até que muitos franceses que não fazem a bise entre si fazem com ele.
A segunda "visita" foi bem mais vergonhosa. Teve um evento artístico na École, o Central'Ac ( trocadilho com o Star Academy, programa americano de "calouros" por assim dizer), onde os alunos se inscrevem e fazem apresentações artísticas (ou não). Entre várias apresentações musicais boas, e outras nem tanto, contando SEMPRE com franceses querendo ficar semi-nus no palco, estava a apresentação da minha lista BDA.
Foi assim que descobri que a única coisa mais vergonhosa que os anos 80 são os anos 80 na França.
Fizemos uma paródia de uma música de um cantor francês dos anos 70/80, Claude François. Como os franceses chamavam ele de "Cloclô" demorei bem uma semana pra perceber que era o cara e não as meninas dançando atrás dele o Cloclô.
Cantar (não sozinho, claro) na frente de 180 franceses já seria envergonhante o suficiente, mas pra ajudar ainda tinha que o microfone falhar e um dos outros meninos que cantava - o presidente da lista no caso - estava lendo a letra na mão, um mico só. Ainda assim foi ponto pra gente, já que metade da école veio comentar com a gente depois. Digamos que os ensaios no corredor da residência e as horas decorando a música renderam frutos.
Na falta do vídeo da gente dançando, vou colocar a versão original da música.
A impressão que tive falando com ele dessa vez foi um tanto quanto estranha. Apesar de ele estar adorando o intercâmbio, não parecia muito animado com a École em si. Num argumento muito justo, ele disse que não entendia porque as pessoas não iam pras cidades que focavam mais seus cursos, já que ele tinha várias matérias de química e a gente várias de mecânica que nunca usaríamos. Em termos de integração com os franceses ele pareceu bem feliz, disse até que muitos franceses que não fazem a bise entre si fazem com ele.
A segunda "visita" foi bem mais vergonhosa. Teve um evento artístico na École, o Central'Ac ( trocadilho com o Star Academy, programa americano de "calouros" por assim dizer), onde os alunos se inscrevem e fazem apresentações artísticas (ou não). Entre várias apresentações musicais boas, e outras nem tanto, contando SEMPRE com franceses querendo ficar semi-nus no palco, estava a apresentação da minha lista BDA.
Foi assim que descobri que a única coisa mais vergonhosa que os anos 80 são os anos 80 na França.
Fizemos uma paródia de uma música de um cantor francês dos anos 70/80, Claude François. Como os franceses chamavam ele de "Cloclô" demorei bem uma semana pra perceber que era o cara e não as meninas dançando atrás dele o Cloclô.
Cantar (não sozinho, claro) na frente de 180 franceses já seria envergonhante o suficiente, mas pra ajudar ainda tinha que o microfone falhar e um dos outros meninos que cantava - o presidente da lista no caso - estava lendo a letra na mão, um mico só. Ainda assim foi ponto pra gente, já que metade da école veio comentar com a gente depois. Digamos que os ensaios no corredor da residência e as horas decorando a música renderam frutos.
Na falta do vídeo da gente dançando, vou colocar a versão original da música.
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