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Appartathlon

Quinta, o tão esperado dia do "Appartatlhon". Como foi o ápice da semana, este evento esportivo de grande porte merece mais texto. Vamos para uma breve introdução.

"Prova à qual somente os mais fortes sobrevivem, desafio no qual poucos ousam chegar ao final. Trata-se de uma maratona passando pelos apartamentos dos veteranos que moram no centro, passando pelo maior número possível de colocações (é como eles chamam aqui os apês divididos). Até aí pareceria fácil, se em cada uma eles não quisessem te encher de álcool! É um dia no qual é possível ficar beeem bêbado sem gastar um único centime!"


 Apresento primeiramente nossos hérois: Eu, Aline, Kevin, Vinícius, Gustavo, Rayanne e Flávio. Conhecidos os participantes do jogo, vou contar casa à casa:

Parada 1 - Chez Maurício - Pra garantir que não íamos morrer fácil, nem ficar com fome infinita, compramos pizza e rumamos pra casa do Maurício pra começar bem. Todos vivos e bem.

Parada 2 - Chez le BDE - Fomos pra casa mais próxima que achamos, era de um pessoal do Bureau des Éleves, o equivalente ao CA daqui. Quando tocamos a campainha, a primeira resposta foi um cara vindo até a janela, falando "não acho que seja aqui, não" e jogando uma bexiga d'água. Depois abriram a porta, e 
quando subimos, fomos recebidos com tiros de arminha d'água. Lá moravam 3 caras e 2 meninas, todos do BDE. Apesar do susto inicial, eram muito gente boa, e a gente passou um bom tempo trocando idéia, eles eram super receptivos. A gente deve ter ficado quase uma hora lá, deu tempo até de a Aline fazer uma caipirinha. Tinha um cara da casa com uma que estava com uma cara péssima, daí ela se ofereceu pra fazer uma direito. Depois disso partimos para a próxima etapa. Aqui perdemos Rayanne e Flávio, que disseram estar cansados.

Parada 3 - Chez le BDS - Aqui foi meio chato, então ficamos pouco. Era logo na frente da casa anterior, então só atravessamos a rua. Era a casa de 3 meninas do Bureau des Sports, equivalente às Atléticas. Tinha 2 franceses lá, e elas continuaram o papo como se a gente nem tivesse lá. Pra escapar, eu dei um migué forte fazendo a Aline ligar pro Vinícius e ele falar alto que a gente tinha que ir pro Maurício. 

Parada 4 - Chez Julian/Max/JC - Como estávamos entristecidos (não muito) pela má recepção da casa anterior, queríamos garantir a próxima. Daí fomos pra casa do Julian, um dos EI2 franceses mais gente boa que conheço. Ele até fala português, vejam só. Com ele moram um alemão, também muito gente boa, e presidente da Fanfrale (a fanfarra que substitui a bateria daqui). O terceiro cara é do BDE, meio quietão, não sei se ele é tão gente boa quanto os demais. Enfim, chegando lá, fomos super bem recebidos, e ficamos um tempo jogando BeerPong, bem fera. Só achei estranho eles colocarem copos de outras coisas, tipo vodka e tequila, bem hardcore. Como os vizinhos estavam reclamando muito do barulho, fomos todo embora, incluindo os donos da casa.
Parada 5 - Chez os Últimos (Le Triangle des Bermudes) - Era uma casa bem próxima, fomos à pé, e encontramos a Carole no caminho. Tinha muitos franceses, ficava até um pouco difícil prestar atenção em tudo o que diziam.Ficamos um tempo e partimos novamente para uma outra casa não tão perto.
Parada 6 - Chez Maurício Round 2 - Voltamos pra casa do Maurício, desta vez com a intenção de beber um pouco lá. Foi mais forte do que eu esperava, o Harold (um dos colocs franceses do Maurício, que na verdade é da Martinica) quis jogar BeerPong de RUM comigo. No começo desceu legal, mas perder por 2 copos foi bem feio, e meu estômago não gostou muito não. Nada muito terrível, mas na hora desceu queimando. 

Parada 6 - Troca de Equipe - Ao invés de seguir pra próxima casa, a galera foi pra Rez (todos exceto eu), no último Tram. A princípio meu plano era ir na casa do Vincent namorado da Ste,  mas eu percebi que não ia conseguir decifrar sozinho o mapa, então voltei correndo pra casa do Maurício. Como ele também tinha ido pegar o último tram, não estava mais lá, claro.Eu não sei de quem era a casa, mas tinha vários conhecidos na frente. Lá estava a Larissa, com os franceses EI2 que a gente conhece. Entre eles o Vincent que eu ia procurar, por acaso. Colei com eles, e ficamos uma boa cota nessa casa que era na esquina da 50 Otages. Entre essa casa e a próxima eu conversei bastante com os franceses, foi bom pra consertar umas coisinhas do meu francês bêbado ( que já está "pas mal").

Parada 7 - Já perdido - Não tenho idéia de onde era essa casa, eu fui seguindo a galera. Tinha um vinho com canela muito bom, e lá encontramos o Ma Rius, um alemão que joga capoeira, dança forró e fala português. Por sinal, ele estava na faculdade onde o Capitão foi fazer intercâmbio(eu acho)! Gente finíssima, só é uma pena que até agora eu não tenha conseguido ir no forró de terça com ele. Saindo de lá, reencontrei o Julian, e como minha "equipe" atual tinha resolvido terminar por ali, colei na dele. Voltamos pra 5ª casa, acho que ele tá pegando uma mina de lá.

Parada 8 - Realmente os Últimos - A volta nessa casa foi muito mais engraçada que a primeira vez. Rolou desde fotos até assistir Alladin em francês (eles, porque eu dormi e até ronquei), passando por fazer um macarrão bizarro que todo mundo comeu direto da panela, na maior briga de garfo que eu já vi, foi hilário. Eu tenho que pegar as fotos com o Julian pra salvar o pouco que me resta de dignidade.

Dalí o Julian, ultra gente boa, me levou até o ponto do Tram e eu voltei pra casa da Motte Rouge (tem uns veteranos que moram lá, mas eles estavam na Islândia), e dormi no sofá. Claro que nisso já passava muito das 5 da matina, então, "bref", matei a aula de sexta.


Devido a erros estrategicamente planejados, este post refere-se a eventos posteriores àqueles do post anterior. Mais especificamente àqueles da data de 13/09/2012.

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