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Crônicas de Nantes - Gelo, Vidros e um bolo à Meia-Noite


Após a OcktoberFest a vida começou a ficar um pouco mais pesada aqui na École. Além disso, devido à compra antecipada da viagem da Toussaint, acabou que a grana da galera por aqui anda meio calculada.
Mas nenhum destes fatores chega ao ponto de não dar pra se divertir, fique bem claro.


Digamos que diminuímos a quantidade e o custo dos rolês, até conseguirmos controlar o dinheiro (e/ou cair a próxima mensalidade da bolsa, claro). Mas vamos ao que importa, afinal, nem a gente consegue lembrar dos problemas quando percebe onde a está. Vamos para o resumo do fim de semana!





No sábado, fomos à um jogo de Hockey, aquele do gelo em um ringue de patinação.  Fomos eu, Júlia (EI3 - URGS), Aline (EI1 - URGS)  Rayanne (EI1 - UFC), Flávio(EI1 - RIO), a Raísse (EI3 - UFC)) e o Victor(EI3 - UFC), e acabamos achando o Zé e o Rabbah  (ambos EI2). Eu e a Júlia já somos fãs de carteirinha do time de Nantes, os Corsaires, por mais que eles sejam ruins.






Pra não ficar vago - e só porque foi fácil de entender -  a parte básica das regras:


1) Marca-se um ponto quando o disco (em francs eles chamam "palet") entra na trave o time marca um ponto.
2) Pode haver somente 6 jogadores de cada time no campo, mas eles podem trocar praticamente a cada momento, é uma loucura de gente entrando e saindo a cada lance!
3) O jogo se divide em 3 terços de 20 minutos corridos (mas, com o tempo das trocas e afins demorou umas 2h30).
4) Quando um jogador é "suspenso", ele fica em uma gaiolinha - tipo um "cantinho da disciplina" por 2min de jogo ou até o time oponente marcar um ponto.
5) Os jogadores podem se encostar A VONTADE, só não podem bater com o taco.
6) Aparentemente (não tenho certeza), o goleiro não pode pegar o disco com a mão.

O jogo é muito bonito, os jogadores giram bastante no gelo, e rolam vários "jatos de gelo" no ar quando eles param. Como disse a Júlia, muito pertinentemente, "eles patinam melhor do que eu caminho". Outro ponto chave do jogo é a violência. Eles começam a se irritar e se bater bastante. Eu fiquei uma boa parte do jogo com a câmera gravando, na certeza de que a qualquer momento ia rolar treta braba. O que não faltou foi gente se batendo contra o vidro, bem cena de filme americano. O mais engraçado é que mesmo quando eles tomam aqueles tombos homéricos eles não fazem nada além de se levantar e continuar, como se nem tivessem acabado de bater a 30km/h no vidro.

É claro que eu fiz vídeos, mas como todos estão de cabeça para baixo eu vou colocar só depois.

Depois do jogo uma parte de nós foi pro centro jantar, e eu aproveitei e chamei o Maurício, que estava num jogo de futsal.  Acabando de jantar, o Rabbah estava uma cena só, todo hiperativo e querendo comer um doce a qualquer custo. Certeza que era um pico hiperglicêmico dos piores, tava engraçadíssimo. Me lembrou um pouco o Alessandro no aprofundamento de matemática no colegial..


Enfim, ficamos uma hora e meia decidindo onde íamos achar um doce em Nantes aquela hora da noite, e no fomos pra casa do Zé fazer bolo de chocolate. Enquanto o bolo ficava pronto chamamos a Pati, o Flávio e a Rayanne, que tinham fugido após o jogo. Assistimos Dormimos durante a "A Ilha do Medo", mas só até a parte boa, pois quando o filme ia se resolver a gente teve que sair pra pegar o último Tram.

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