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A Epopéia da Toussaint - Amsterdã

E depois de muito tempo em aulas cansativas e puxadas (não tanto na verdade, mas vale sempre fazer drama), as tão esperadas férias da Toussaint(Todos os Santos, ou Finados) chegaram, e fizemos uma deliciosa viagem pelo BENELUX. Que, aliás, eu tive que explicar pra todos os franceses da École que é Bélgica, Holanda e Luxemburgo.


E finalmente Amsterdã. Tão esperada por todos nós, devido a diversos fatores os quais não cabe elencar aqui. Aqui passaríamos quatro dias, sendo que já havíamos decidido visitar pelo menos uma cidade vizinha próxima.

Foi, na minha opinião, a cidade menos bonita. Apesar dos canais darem um ar bem Europeu pro lugar, e as casas serem todas apertadinhas, o cheiro de maconha em todos os lugares não colabora muito. Aparentemente, como a cidade é vista como “liberal”, os turistas só vem fazer esbórnia e o lugar parece meio largado.

Aqui eu vou dar uma resumida, porque não quero falar de Toussaint pra sempre. Nos primeiros dias estávamos num hostel incrível, parecia mais hotel com estrelas e tal. O truque era que ficava meio longe da cidade, então tínhamos que pegar trem – ou seja, horário pra voltar limitado. Devido a isso acabou que não pegamos balada, nem passamos da 1h40 em Amsterdã. Mas ainda assim fomos nos coffe shops e passamos várias vezes, em horários diferentes, no Red Light.
Lá foi bem engraçado, não é TUUUDO isso que falam. É exatamente como falam, das vitrines e tal, mas as mulheres não são gatíssimas, e tem muito traveco. Pior que isso é quando a vitrine tem é uma tiazona quarentona e barriguda, é tenso.
Existe também lá um “museu” da Heineken, onde foi a primeira fábrica deles. Pra quem gosta de cerveja é bem legal, e você ganha um passeio de barco (curto, mas é de graça...).
De mais cultural, fomos na Casa de Anne Frank, um museu muito tocante, e que é o lugar onde a Família Frank se refugiou durante a Segunda Guerra. A fila é imensa, mas comprando os tickets online dá pra furar.

Dica pra quem estiver indo pra lá: existe uma promoção mágica do BurgerKing de um mini-combo por 2 euros. Chama “Cheeseburger King Deal”, e não é oferecido em propagandas, tem que pedir. Quanto aos idiomas utilizáveis no lugar: alemão, holândes e inglês. Nada de gastar o seu francês suado aqui.

No terceiro dia já tínhamos andado bastante por Amsterdã, então resolvemos ir pras cidades vizinhas. Primeiro fomos para Zaandvoort ann Zee, cidade famosa por seus resorts na praia – nada útil no frio que estava fazendo! Acabou que fomos só olhar mesmo, a cidade era ultra pequenininha, não deu tempo nem a hora de almoçar direito e já fomos embora. De lá fomos pra Haarlem, que só tem um moinho e uma penitenciária que, segundo o Paulo, parecia mais um Ginásio Pokémon.
Ainda deu tempo de voltar pra jantar em Amsterdã. Só o Paulo ficou pra ver um show, que disse ter sido bem massa apesar do cantor ser horrível.

No último dia trocamos para o HostelBoat. Uma experiência, só posso dizer, diferente. Nada que eu queira repetir. Não é o máximo do conforto, nem tão divertido quanto parece. Mas foi bem legal ainda assim, mesmo com o incidente dos Britânicos Malucos. Esses quatro caras (pelo que eu consegui diferenciar de vozes) chegaram à 1h da madrugada, chapados até não poder mais, falando alto, rindo e chingando até não poder mais. Eles caíam da escada do barco, subiam, desciam, gritavam um pouco mais, voltavam.... Ficaram nesse forfé até as 3h mais ou menos. A Aline e a Rayanne, que estavam sozinhas no quarto, que deixaram aberto, ficaram com medo e acabaram acordando o Flávio, que disse que até conversou com eles.
O Filipe de Lille disse que saiu do quarto pra pegar a mala dele, passou pela sala, pegou a mala, voltou, e nem foi notado pelos nossos amigos dorgados.

Ah, eles comeram nosso café da manhã no momento larica deles. Ficamos com fome até Luxemburgo.

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