Uma jornalista grande amiga minha me pediu pra fazer um parágrafo pra colocar na página do meu Grupo Escoteiro contando o que eu achei desse tempo numa unidade escoteira aqui na França. Logo, pensei eu, nada melhor do que já colocar isso num texto pro blog. Apesar do atraso (tinha prometido pra sábado, maior vergonha) o texto saiu há 15 dias.
Depois de alguns meses de intercâmbio, assim que já estava mais acostumado com o idioma e com o modo de vida, comecei a procurar um Grupo Escoteiro. Então, descobri que na França existem várias organizações praticando escotismo reconhecidas pela WOSM. Eu acabei me tornando chefe na “SGDF” (sigla para “Scouts et Guides de France” ou “Escoteiros e Bandeirantes da França” em português). Até esse momento, ser chefe de lobos nunca tinha sido uma opção pra mim, já que não levo muito jeito com crianças. Aliás, como nunca fui lobo, mal podia imaginar como funciona essa seção. Felizmente, pude ir descobrindo com os outros chefes da alcatéia, todos da minha idade e tão inexperientes quanto eu.
Colocando a mudança de idioma a parte, eu diria que o escotismo é praticado de uma maneira diferente, mas o escoteiro é muito parecido. Os valores e ideais que aprendi ao longo dos meus anos de atividade no Utu-Guaçu me identificam muito mais do que as diferenças na pedagogia são capazes de me diferenciar dos irmãos escoteiros franceses. Como membro de chefia, passo o tempo todo por dificuldades como preparar uma atividade que não sei se vai dar certo ou um jogo que irá por água a baixo se chover, etc. Enquanto preparamos as atividades, busco pensar no que fariam os grandes chefes que me guiaram durante todos estes anos, e sempre encontro na memória algo que me marcou, e tento aplicar ao que estamos fazendo. Em especial, o tempo de sênior me permitiu trazer ótimos personagens com línguas indígenas – a surpresa no rosto dos jovens é inexplicável.Neste mês de agosto, pude participar de uma atividade com a alcatéia do Utu-Guaçu. Foi bem novo pra mim, uma vez que na França não se faz o Grande Uivo nem nada parecido. Pude notar o quanto os chefes do grupo, mais experientes que os do meu grupo na França, conseguem manter o foco dos jovens, permitindo atividades mais flúidas, com menos tempo perdido pedindo atenção. Já a energia e vontade das crianças é a mesma. O lobinho está sempre alegre não importa de onde seja."
Depois de alguns meses de intercâmbio, assim que já estava mais acostumado com o idioma e com o modo de vida, comecei a procurar um Grupo Escoteiro. Então, descobri que na França existem várias organizações praticando escotismo reconhecidas pela WOSM. Eu acabei me tornando chefe na “SGDF” (sigla para “Scouts et Guides de France” ou “Escoteiros e Bandeirantes da França” em português). Até esse momento, ser chefe de lobos nunca tinha sido uma opção pra mim, já que não levo muito jeito com crianças. Aliás, como nunca fui lobo, mal podia imaginar como funciona essa seção. Felizmente, pude ir descobrindo com os outros chefes da alcatéia, todos da minha idade e tão inexperientes quanto eu.
Colocando a mudança de idioma a parte, eu diria que o escotismo é praticado de uma maneira diferente, mas o escoteiro é muito parecido. Os valores e ideais que aprendi ao longo dos meus anos de atividade no Utu-Guaçu me identificam muito mais do que as diferenças na pedagogia são capazes de me diferenciar dos irmãos escoteiros franceses. Como membro de chefia, passo o tempo todo por dificuldades como preparar uma atividade que não sei se vai dar certo ou um jogo que irá por água a baixo se chover, etc. Enquanto preparamos as atividades, busco pensar no que fariam os grandes chefes que me guiaram durante todos estes anos, e sempre encontro na memória algo que me marcou, e tento aplicar ao que estamos fazendo. Em especial, o tempo de sênior me permitiu trazer ótimos personagens com línguas indígenas – a surpresa no rosto dos jovens é inexplicável.Neste mês de agosto, pude participar de uma atividade com a alcatéia do Utu-Guaçu. Foi bem novo pra mim, uma vez que na França não se faz o Grande Uivo nem nada parecido. Pude notar o quanto os chefes do grupo, mais experientes que os do meu grupo na França, conseguem manter o foco dos jovens, permitindo atividades mais flúidas, com menos tempo perdido pedindo atenção. Já a energia e vontade das crianças é a mesma. O lobinho está sempre alegre não importa de onde seja."
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