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Mostrando postagens de outubro, 2012

Intercentrales

E este fim de semana aconteceu o tão esperado Intercentrales. Na sexta-feira, das 19h às 2h de sábado, estavam chegando ônibus das mais distantes Écoles. Os últimos a chegar foram Marselha, com incríveis 13h de viagem de ônibus. Apesar de estar morto do "Tonus Échec" da noite anterior, acabei ficando acordado até as 2h da manhã, mas não na concentração, que, por sinal, era só as fanfarras tocando.  Nesse dia eu e a Aline, que tínhamos pego emprestado o forninho da Pati pra fazer pizza pro MIAM do nosso grupo (uma festa estilo americano, em que cada um traz um prato ou bebida), decidimos aproveitar mais o forno e fazer panquecas (que viraram crepes no fim). Eu resolvi chamar o Chello, porque já estava querendo falar com ele desde o começo da semana, e não tava rolando até então. Depois de um longo jantar ( começamos pelas 20h e fomos parar de vez só as 23h30 ), fomos buscar uma amiga dele que tinha chegado de Paris, a Carol. Daí fomos conhecer a casa dele, que é do lado do R

Crônicas de Nantes - Jogo de Tronos

No Domingo, após 2 échec ( o termo francês pra "fail") de falar com o Bernardo pra tocar o piano de cauda da casa dele, como eu já estava no centro, resolvi ir no Chateau des Ducs de Bretagne. Chegando lá, descobri que a entrada do museu era de graça naquele dia. Então, mesmo não gostando muito de museus, acabei entrando pra ver qual era a idéia. Chegando lá, me apaixonei! Eu, que não gosto de perder nem meio minuto em museus, fiquei encantado com o quão dinâmico e tecnológico o museu é. Além de ter, claro, várias peças antigas, relíquias e todas as quinquilharias típicas de museu, havia salas com exibições de vídeos contando a história da Duquesa, do Castelo, da construção da cidade, e até depoimentos de pessoas que estavam na cidade durante os bombardeios da 2ª Guerra Mundial. 

Crônicas de Nantes - Gelo, Vidros e um bolo à Meia-Noite

Após a OcktoberFest a vida começou a ficar um pouco mais pesada aqui na École. Além disso, devido à compra antecipada da viagem da Toussaint, acabou que a grana da galera por aqui anda meio calculada. Mas nenhum destes fatores chega ao ponto de não dar pra se divertir, fique bem claro. Digamos que diminuímos a quantidade e o custo dos rolês, até conseguirmos controlar o dinheiro (e/ou cair a próxima mensalidade da bolsa, claro). Mas vamos ao que importa, afinal, nem a gente consegue lembrar dos problemas quando percebe onde a est á. Vamos para o resumo do fim de semana!

Ocktober 3 - Ung Cervejovski an OcktoberFesten

"Para a realização desta sequência de posts, foram necessários mais de 1.000.000 de litros de cerveja, cinco mil litros de chuva, mais de 800 km de estrada e pouco menos de 10m² pra dormir. Foi-se contabilizado o trabalho de 1 aluno de intercâmbio como guia, 2 motoristas, 2 co-pilotos, 53 escravos tahitianos e um peixinho dourado." Chegamos já à noite em Munique, e fomos ver se rolava pegar uma vaga num camping pra dormir no carro. No caminho, vimos uma região em que o céu estava todo vermelho, eu já me perguntava o que estava acontecendo, até que trombamos com a Allianz-Arena, um estádio gigantesco cuja iluminação conseguia turvar o céu a sua volta com facilidade. Chegando ao camping, encontramos o Luiz e o Bruno, da Centrale Lille, e já fomos sentindo a ambientação da Ocktober: muita gente e cerveja! Ao receber o NAO patente da moça da recepção, resolvemos abandonar a idéia de ir pra festa à noite e resolvemos conhecer a cidade. Outra cidade muito bonita, com uma arqui

Ocktober 2 - Schloss Neuschwanstein

"Para a realização desta sequência de posts, foram necessários mais de 1.000.000 de litros de cerveja, cinco mil litros de chuva, mais de 800 km de estrada e pouco menos de 10m² pra dormir. Foi-se contabilizado o trabalho de 1 aluno de intercâmbio como guia, 2 motoristas, 2 co-pilotos, 53 escravos tahitianos e um peixinho dourado." Füssen ficava num longínquo vale, cercado por duas grandes colinas. Estas por sua vez, eram cobertas de pinheiros, sobre os quais pesavam densas e gélidas brumas. Àqueles que ousam se aproximar apesar da chuva que assolava o local, a floresta guardava seus resquícios de vida fria e úmida. Para alcançar a entrada da cidade, é preciso passar sobre um lago de água profunda e tão verde que  não aparenta ser líquida, mas sim alguma espécie de visco espesso e gelatinoso. Da ponte que atravessa o lago, pode-se ver um majestoso castelo medieval, num amarelo sério e imponente. Continuando sobre a ponte, percebe-se que há ainda outra construção, da qua

Ocktober 1 - Strasbourg e Autoban

"Para a realização desta sequência de posts, foram necessários mais de 1.000.000 de litros de cerveja, cinco mil litros de chuva, mais de 800 km de estrada e pouco menos de 10m² pra dormir. Foi-se contabilizado o trabalho de 1 aluno de intercâmbio como guia, 2 motoristas, 2 co-pilotos, 53 escravos tahitianos e um peixinho dourado." Esse fim de semana fomos pra Ocktoberfest. Em Munique, Alemanha. Como não somos bestas, fomos cotar preço de viagem em todos os meios de transporte existentes, fosse avião, trem ou qualquer outro, nos mais diferentes trajetos disponíveis, pra chegar com o mínimo de gasto. Descobrimos que o melhor jeito era fazer um trecho de avião, até Strasbourg, e de lá dar um jeito. Uma parte de nós foi de trem na sexta e a outra nos alcançaria sábado cedo de avião.

Pré-OcktoberFest - A Semana Anterior

Post rápido só pra não passar em branco as coisas diferentes que fiz na semana passada ( 25-28 de Setembro). Como estou aqui pra fazer as coisas mais diferentes o possível, resolvi tentar uma aula de esgrima na terça passada, e fomos patinar na quinta. A esgrima foi engraçado, eu jamais imaginaria que se utiliza de fios elétricos e afins pra pindurar os esgrimistas, e é bem divertido acertar os outros com uma espada. Só dá um pouco de dor muscular porque a gente faz muito esforço na perna mais destra. Na patinação, diversão demais!! Eu só não consegui aprender a parar, mas corri bastante e me diverti muito fingindo que ia derrubar o Chello e a Patrícia. Rolaram várias fotos, entre nós e até com uns tapetes que estavam por ali atrapalhando. Aliás, ô povinho que curte fazer de tudo pra atrapalhar o rolê alheio! Não basta estarem ali, tinham que vir incomodar os outros. Começo a entender porque os franceses se incomodam tanto com a presença deles no país.